Um dia depois de comemorar 59 anos, o presidente do Inter não esconde que está tenso com o primeiro jogo da final da Copa do Brasil. Convivendo naturalmente com os colorados no saguão do Hotel Radisson, em Curitiba, ou concedendo entrevistas, Marcelo Medeiros admite o nervosismo, ainda que se diga confiante para começar sua primeira decisão de nível nacional como comandante maior do clube.
— É importante que a gente faça uma boa partida aqui em Curitiba para que possa levar a decisão para o Beira-Rio. O campeão não sairá no jogo de hoje (quarta-feira). Eu confio no nosso desempenho defensivo e no retrospecto fora de casa nos jogos das copas — disse ele.
Sobre seu estado emocional, o dirigente mistura a satisfação de estar na decisão com o relato de suas últimas horas.
— Que bom que a gente está aqui, nesta final. Espero que os jogadores estejam mais tranquilos do que eu. Eu normalmente durmo mal, e isso ficou muito pior nos últimos dois anos e meio em que estou na presidência. Nesta noite, foi ainda mais difícil. Menos mal que não houve foguetório e que a relação com o adversário é boa — explicou.
Mesmo nervoso com a final, o presidente não se mostrou excessivamente preocupado com o que pode acontecer dentro do campo. Além de confiar no time de Odair Hellmann, minimizou o efeito do gramado sintético da Arena da Baixada.
— Prefiro jogar numa grama sintética com piso regular do que em campos esburacados, como o Inter atua muitas vezes. Os jogadores já tiveram o contato com o gramado e sabem como fazer para administrar a diferença em relação ao que eles têm no Beira-Rio — avaliou.
O ambiente na concentração colorada na manhã desta quarta-feira (11) foi de tranquilidade e descontração com integrantes da comissão técnica, alguns jogadores circulando pelo saguão do hotel e convivendo com torcedores que estão hospedados. Marcelo Medeiros foi solicitado pela torcida, abraçado por muitos e cumprimentado, tanto pelo aniversário, quanto pelo momento colorado.