Caso o Inter supere o Athletico-PR nesta quarta-feira (18), o clube passará a exibir uma taça inédita em seu museu. Mesmo que tenha conquistado a Copa do Brasil em 1992, a premiação recebida há 27 anos tinha outro design.
Esta, porém, não será uma exclusividade colorada. Ao longo de suas 31 edições, o torneio teve nove troféus diferentes. Confira todos os modelos elaborados desde o início da competição.
1989
A primeira taça, em 1989, se assemelhava muito ao formato do troféu da Recopa Sul-Americana. Tinha um suporte de madeira, na cor preta, com uma bola de ouro no topo. Media 66 centímetros de comprimento, pesava quatro quilos e foi erguida pelo Grêmio que, na decisão, venceu o Sport no Estádio Olímpico.
1990
Para a segunda edição do torneio, a CBF mudou o formato da taça. Com um suporte de madeira, o troféu passou a medir 1m50cm e pesar 12 quilos — a maior e mais pesada até então. O vencedor foi o Flamengo, que bateu o Goiás na grande final.
1991
A terceira edição da Copa do Brasil teve um novo modelo. A bola de ouro reaparecia no troféu, como em 1989, com a diferença que desta vez havia miniaturas de jogadores ao redor do suporte. O Criciúma, treinado por Luiz Felipe Scolari, faturou o título sobre o Grêmio.
1992
O modelo de 1992 voltou a ser parecido com o de 1990, com um suporte de madeira. Porém, era menor e mais leve: media 82 centímetros e pesava cinco quilos. Este troféu exclusivo está no museu do Inter, depois de ter sido conquistado sobre o Fluminense, vitória de 1 a 0 no Beira-Rio.
1993
Novamente o modelo da taça se modificou para a quinta edição da Copa do Brasil. Com 68 centímetros de comprimento e 4,2 quilos, o troféu tinha uma águia dourada no topo, que só não chamava mais a atenção do que o suporte da cor azul — mesmas cores dos dois finalistas daquele ano: Grêmio e Cruzeiro. Os mineiros levaram a melhor na decisão e ficaram com o troféu.
De 1994 a 2001
O sexto modelo perdurou por oito edições do torneio. Medindo pouco mais de um metro e pesando sete quilos, o troféu de metal tinha um desenho do mapa do Brasil no centro. Só o Grêmio conquistou-a três vezes (1994, 1997 e 2001). O Cruzeiro ganhou outras duas (1996 e 2000). Corinthians (1995), Palmeiras (1998) e Juventude (1999) fecham os detentores deste troféu.
De 2002 a 2007
A partir de 2002, o design foi modificado outra vez, e assim seguiu por mais cinco edições. Apesar de ser feito de vidro, o troféu foi o mais pesado elaborado até então: 15 quilos. Abaixo, havia um suporte de madeira. Seis clubes diferentes a conquistaram: Corinthians (2002), Cruzeiro (2003), Santo André (2004), Paulista (2005), Flamengo (2006) e Fluminense (2007).
De 2008 a 2012
Apesar de ter 63 centímetros de comprimento, a oitava taça não era tão pesada: 2,3 quilos. Mesmo que tenha sido distribuída em cinco edições seguidas, nenhum campeão foi repetido. Um dos vencedores foi o Corinthians, que bateu o Inter na decisão de 2009. Os outros foram Sport (2008), Santos (2010), Vasco (2011) e Palmeiras (2012). O formato voltou a ter semelhanças com a anterior, confeccionada em metal acima de um suporte preto. A diferença é que havia detalhes em verde e amarelo no topo.
Desde 2013
O troféu chegou ao seu atual formato a partir de 2013. Em modelo que lembra a "orelhuda" da Liga dos Campeões da Europa, o troféu é mais compacto, pesando 12 quilos. Outra diferença é a base, que passou a ser do mesmo material do corpo do troféu — aço cromado —, e não mais de madeira. O Cruzeiro, atual detentor do título, conquistou-a duas vezes (2017 e 2018). Os outros campeões que a levaram para seus museus foram Flamengo (2013), Atlético-MG (2014), Palmeiras (2015) e Grêmio (2016).