Envolvido em duas decisões de Copas, Libertadores e do Brasil, o Inter aposta muito nos gols de Paolo Guerrero. Tanto que a não convocação do atacante para a seleção peruana, que jogará amistosos contra Equador e Brasil, nos Estados Unidos, nos dias 5 e 11 de setembro, foi muito comemorada pelos colorados. Para que o camisa 9 não fosse chamado pelo técnico argentino Ricardo Gareca, o Inter fez uma grande mobilização, que contou especialmente com a participação do próprio jogador, que solicitou para ficar de fora da lista peruana.
O pedido do maior artilheiro da história da seleção ainda não foi bem recebido pela Federação Peruana, que considerou o ato como "um erro", como afirmou Juan Carlos Oblitas, ex-jogador da seleção peruana e atual gerente desportivo da FPF.
— Prioridade sempre vai ser jogar pela minha seleção, dar a vida pela seleção. Pelo time, também. Falei com o Gareca que gostaria de ficar para esses dois jogos. Ele não estava de acordo. Eu sempre quero ajudar meu país. Dessa vez, eu pedi para não ser convocado para jogar esses jogos que são muito importantes — confirmou Guerrero, que destacou a gratidão como um dos motivos para tal decisão:
— Mais ainda pelo que o Inter fez por mim. Me esperou em um momento difícil para mim. E eu tenho que ser agradecido ao Inter pelo que ele me apoiou. Eu pedi para o professor não me convocar. E se for convocado, pelo menos estar na semifinal da Copa do Brasil. Ele não achou sentido nenhum e tomou a decisão de não ser convocado para esses dois jogos.
Com Paolo Guerrero, o Inter enfrentará o Flamengo, nesta quarta-feira (28), pelas quartas de final da Libertadores, e o Cruzeiro, no dia 4, pelas semifinais da Copa do Brasil. Nestes jogos, ele tentará ampliar sua marca de 11 gols na temporada e levar os colorados às duas decisões.
