O técnico do Inter, Odair Hellmann, fez diversos elogios à forte marcação que o CSA, próximo adversário colorado, impõe aos seus rivais. Para furar o bloqueio alagoano, o treinador fez cinco pedidos aos seus jogadores: chutar a gol, driblar, ter paciência com o jogo, cuidar os contra-ataques e ter atenção total com a bola parada. As duas equipes enfrentam-se no domingo (19), às 16h, no Beira-Rio.
— O CSA é um time muito compacto, organizado e que cumpre bem as funções defensivas, o que torna o jogo bem difícil. É preciso diversificar as ações da parte ofensiva, triangular para chutar e driblar. O drible é importante na parte final, porque ele desequilibra e quebra essa marcação. Eles têm jogadores experientes, como o Carlinhos e o Nilton, que passaram por aqui. Cabe a nós ter tranquilidade. Se eles baixarem as linhas, temos que trabalhar com paciência e não com lentidão, para rodar a bola, quebrar esse jogo, cuidar os contra-ataques e ter atenção na bola parada — disse Odair.
O treinador deu respaldo a Rodrigo Lindoso. Ele, mais uma vez, substituirá o volante Rodrigo Dourado, que tem dores no joelho direito. O maranhense foi bastante elogiado pelo comandante.
— Eu tenho confiança no grupo, e os jogadores estão dando resposta dentro de campo. O Lindoso vem fazendo boas partidas, e aí mantém o padrão de jogo. Eu trabalho todos os jogadores de uma mesma forma. Mas tem muito da individualidade. Com o time tendo uma solidez, isso facilita para o jogador desenvolver a sua qualidade. Temos uma equipe muito sólida coletivamente e isso ajuda para quando o jogador entra. Isso faz diferença — completou.
Por fim, Odair minimizou o fato de o Inter ter sofrido gols em todos os jogos do Brasileirão até agora. Segundo o técnico, o importante é o rendimento da equipe ser melhor que o dos adversários.
— Me preocuparia muito se estivéssemos fazendo menos do que os adversários. Preocupa bastante se você produz poucas situações de gol. Contra o Palmeiras, por exemplo, tivemos total domínio do segundo tempo. Tivemos posse e passe, mas não conseguimos construir situações de gol. É um ajuste que vamos treinar. Se você tem um domínio tão grande, tem que construir mais situações de gol. Cada jogo tem a sua história e produz situações para trabalharmos para os próximos. Enquanto tomarmos gol e fizermos mais, você vai ganhando os jogos. Mas os gols são analisados e trabalhados para que a gente evite tomar nos próximos — finalizou.