Após a vitória sobre o Palestino, fora de casa, pela estreia da Libertadores, o clima era de comemoração no vestiário do Inter. Porém, tão logo desembarcar em Porto Alegre, o departamento de futebol poderá ter uma dor de cabeça. Substituído no início do segundo tempo, o capitão Rodrigo Dourado sofreu uma entorse no tornozelo esquerdo e será reavaliado para saber a gravidade da situação.
— Foi um dividida, acabei torcendo logo no início do jogo, aos 10 ou 15 minutos. Com o corpo quente, consegui jogar o primeiro tempo, mas depois que voltei do intervalo, não estava conseguindo apoiar o pé no chão. Fui até onde aguentei. Espero que não seja nada grave, temos um jogo importante na semana que vem — disse o próprio Dourado na zona mista do Estádio San Carlos de Apoquindo, em Santiago.
A preocupação do volante diz respeito à partida contra o Alianza Lima, do Peru, na próxima quarta-feira (13), pela segunda rodada do Grupo A. Diante do Aimoré, no domingo (10), pelo Gauchão, é praticamente certo que ele ficará de fora.
— Vamos recuperá-lo, mas temos que citar a boa entrada do Rodrigo Lindoso. Vocês sabem o quanto valorizo o grupo. Às vezes, um jogador inicia um jogo, mas os caras estão focados, competem entre eles e elevam nosso nível. Então, estou triste pela situação do Dourado, mas feliz pelo Lindoso, que entrou bem em um jogo difícil — avaliou o técnico Odair Hellmann.
Na mesma corrente, o capitão do Inter minimizou o fato de carregar a braçadeira na estreia da competição continental e preferiu dividir os méritos com os demais atletas.
— A braçadeira é importante, nosso time é novo e queria muito jogar essa Libertadores. O primeiro jogo era complicado, tentei alertar ao máximo os meus companheiros, mas não sou o único líder. Temos outros em campo — disse Dourado.