
Além das questões emocionais, táticas e técnicas, explicadas por jogadores e treinador, há também um componente físico que também ajuda a explicar o alto número de gols que o Inter marca no final da partida. Ao todo, o time de Odair Hellmann fez ou levou algum gol depois dos 30 minutos do segundo tempo. Dos 61 pontos conquistados, 14 saíram na última parte. Oito chegaram nos acréscimos. Por outro lado, a equipe perdeu seis pontos no final dos jogos.
Para o preparador físico Cristiano Nunes, o grupo tem mantido uma "atitude fundamental nos jogos, acreditando até o final das partidas".
— Isso se dá pela relação saudável entre corpo e mente. De nada adiantaria se os atletas estivessem bem preparados porém não acreditassem que fosse possível reverter uma situação negativa. Por outro lado, mesmo se acreditassem com toda sua força interior porém se não estivessem em boas condições físicas e técnicas, o corpo não responderia a altura e de forma consecutiva — analisa.
O cenário contrário, de o time levar a maior parte dos gols na parte final, é visto como mérito dos adversários por Cristiano Nunes:
— Fazendo a comparação gols feitos x gols sofridos nos minutos finais, saímos com um saldo positivo, o que demonstra o fôlego e o poder de concentração do nosso time.