A despedida do Beira-Rio em 2018 acabou dando à torcida e ao time o prêmio que todos queriam. A vitória sobre o Fluminense levou o Internacional aos 68 pontos, garantindo o terceiro lugar do Brasileirão e as vagas diretas na fase de grupos da Libertadores e nas oitavas de final da Copa do Brasil em 2019.
O primeiro tempo lembrou muito o jogo da última quarta-feira, contra o Atlético-MG, com o Inter ameaçando muito pouco o gol do Fluminense. Mudando seu sistema de trabalho, desta vez Odair Hellmann fez uma substituição no intervalo. Tirou Patrick — que mais uma vez não rendeu nem perto daquele jogador importantíssimo para a melhor fase do time no ano — e colocou o elétrico Rossi.
A alteração deu certo. Com muitas vitórias pessoais e uma dedicação exemplar, contagiou time e torcida e só não foi o melhor jogador em campo porque o uruguaio Nico López fez dois gols e decidiu o jogo. E não foram "apenas" gols. O primeiro, um dos mais bonitos do campeonato. Um gol daqueles que veremos em vinhetas de canais esportivos no resto da vida. Uma verdadeira pintura. O segundo, bem no final, recebendo uma bola genial de D'Alessandro e mostrando calma e categoria. O uruguaio é diferenciado.
A reconstrução continua
O título não veio, mas sair de uma Série B e, no ano seguinte, conquistar uma vaga direta à Libertadores, mostra que a reconstrução do clube é uma realidade e está no caminho certo. Os frutos vão aparecer logo ali na frente, tenho certeza.