O treino de quarta-feira (3) foi fechado, e segue o mistério de Odair Hellmann para o jogo contra o Sport. A única coisa que sabemos é que o substituto de Edenilson não será Gabriel Dias, que sentiu um desconforto muscular e nem vai com a delegação pra Recife. Isso, em tese, diminui a possibilidade da utilização de três volantes de origem no nosso meio-campo.
Muitos torcedores lembram que Gabriel foi titular nas duas últimas derrotas no campeonato – contra América-MG e Chapecoense – e que só isso já seria motivo para não insistir com ele em mais uma oportunidade. Mas nosso treinador tem todo crédito do mundo para escalar o que sua convicção manda.
Se não fosse ele, nem estaríamos falando em disputa de título. Com a ausência do volante, se quiser escalar mais um jogador da posição ao lado de Dourado e Patrick, Odair tem Charles e o menino Ramon, muito elogiado no sub-23.
Como D’Alessandro deve seguir titular, a grande dúvida é essa: jogaremos com três volantes? Ou algum dos meias disponíveis ocupará esta vaga? É claro que a utilização de mais um meia tornará o time mais ofensivo. Mas também deixa menos protegida a frente da nossa área. E Rodrigo Dourado está pendurado. Depois, enfrentaremos o São Paulo no Beira-Rio. Eu sei, temos de pensar jogo a jogo. Mas é impossível separar as coisas.
Trabalho ingrato para Odair
Eu não queria estar na pele de Odair Hellmann. Abre mão do terceiro volante e sobrecarrega Dourado, mas faz o time ir para cima desde o início? Ou mantém o esquema que nos colocou na briga?