O Inter passou pelos seus cinco desafios iniciais no returno do Brasileirão com louvor. Saiu de clássicos atrás de clássicos com a liderança do Campeonato Brasileiro. E ganhando Gre-Nal.
Afinal, somar 11 pontos diante de Bahia, Palmeiras, Cruzeiro, Flamengo e Grêmio não é uma tarefa das mais simples. No primeiro turno, diante desses mesmos adversários, um embrionário time de Odair Hellmann havia contabilizado apenas cinco em 15 pontos disputados.
Por isso, toda a festa feita pelos jogadores colorados ao final do Gre-Nal 417 foi justificada. Rossi saiu correndo em direção às arquibancadas comemorando. Jonatan Alvez pulou como se estivesse em uma micareta, assim como Leandro Damião e companhia. Com duas vitórias e um empate, o Inter não perde para o maior rival há três partidas.
— Clássico é um campeonato à parte. Só vale três pontos, mas sabemos da importância. Merecemos ganhar deles. Vamos descansar porque segunda-feira já tem de novo. Da parte da torcida, é bom que comemorarem. Mas sabemos da dificuldade que foi até aqui, na primeira colocação com essa pontuação. Palmeiras está crescendo. Mas tem muito campeonato pela frente — disse o capitão Rodrigo Dourado.
Herói do clássico, Edenilson recolocou o Inter na liderança do campeonato — o São Paulo havia assumido o primeiro lugar de maneira provisória, ao bater o Bahia, no sábado (8). E comemorou, dedicando o gol da vitória ao filho primogênito, Murilo:
— Vamos correndo por fora. Com humildade, vamos seguir assim. O clima já vinha sendo bom. Como eu falei, desde o início do ano, a gente confia no trabalho que vem sendo feito. Dá moral para seguir em busca do título. Mas não vai ser fácil. Meu filho me pede gol o tempo inteiro. Ele vem a todos os jogos.
A próxima parada do líder do Brasileirão será diante da Chapecoense. Uma espécie de clássico, devido às dificuldades que o Inter tem de enfrentar o time da casa em Santa Catarina nos últimos anos.