Esse negócio de escrever sobre o Inter e a minha paixão colorada fez com que eu voltasse no tempo e estivesse jogando botão na casa do Guilherme Giordano.
Ele era meu amigo e meu vizinho do outro lado da Rua Daltro filho, perto da Praça Nova, lá no Alegrete. Eu, colorado, o dono da casa também e um terceiro jogador de botão estava chegando, meu parceiro, meu primo e meu amigo Cleber Xavier, hoje braço direito do Tite na Seleção Brasileira.
O Guilherme jogou com o Vasco da Gama, que era o time do irmão dele, o Toninho, eu com o meu Colorado e o Cleber, com o River Plate. Não lembro quem ganhou esse triangular, mas de uma coisa eu sei: os amigos que fizemos na infância serão eternos em nossas memórias.
Falando em futebol jogado no campo ou nas quadras, nós, mais o Carlinhos e o Silvio no gol, tínhamos um time de salão que não era assim para nos ganhar. Ontem, na coluna, deixei de citar do grupo dos colorados criado pelo Carlos Cardoso, alguns nomes muito especiais. O primeiro era titular dessa coluna até poucos dias, Zé Victor Castiel, baita amigo de estrada, de arte e de Beira-Rio.
Outra colorada que está nesse mesmo grupo é a consulesa Maria Luiza Benitez, baita cantora e minha primeira parceira de televisão. Malu foi durante um bom tempo a grande companheira do meu saudoso tio Darcy Fagundes no programa gauchesco Invernada Gaúcha.
Rodrigo Bauer, poeta e coloradaço de São Borja, receba meu abraço. Zé Natálio, baixista da banda Papas da Língua, é aquele torcedor de fé. Já sofremos juntos e já vencemos juntos no Gigante. Grande Zé! Seguindo o time de apaixonados pelo colorado, outro missioneiro, baita músico, Leandro Rodrigues, que acompanha diariamente o Colorado e não perde jogo. Uma coisa é certa gente, tem Colorado em todas as querências!