Conhecedor do Gre-Nal por ser gaúcho e ter começado no estado sua carreira, o volante Edenilson está ansioso pela sua estreia no clássico. No ano passado, ele não esteve no único encontro dos dois times e agora entra num Inter que terá provavelmente mais sete calouros nesta disputa. Para ele isto é benéfico, ressaltando também o fato de um dos três mais experientes no confronto com o rival ser D'Alessandro.
— É bom ter muitos estreantes. Quem nunca jogou tem a fome de vencer. Quem já jogou e ganhou pode até se acomodar por conhecer o gosto da vitória, mas a gente não. Queremos construir uma história e temos o exemplo do D’Ale que nestes jogos é mais importante ainda. Ele tem muito a agregar nesta hora para o grupo.
Nesta ânsia de jogar o clássico, Edenilson evita falar em favoritismo e prevê um jogo "pegado", mas com a disposição das duas equipes em tocar a bola, algo que vê como característica comum entre elas.
— Tem tudo para ser um Gre-Nal mais jogado, sem fugir da tradição da pegada. São dois times que gostam de jogar. Não tem como falar em favoritismo. O que aconteceu no passado recente já caiu por terra. O fato do Grêmio ter sido campeão da América ou do Inter estar na série B não definem nada neste momento. Nosso time, por exemplo, está bem e é líder do Gauchão.
O volante colorado não acredita em resultado elástico no domingo e, ao ser lembrado que quando Odair dirigiu o Inter em Gre-Nal houve uma derrota por 5x0, retoma o argumento.
— O que ficou no passado é passado. Não temos que devolver nada para ninguém, nem o Odair.
Na entrevista coletiva desta quinta-feira Edenilson nada falou sobre o treinamento fechado, limitando-se a dizer que nem os jogadores sabem a escalação do Inter para o Gre-Nal do próximo domingo. Um novo treino sem acesso da imprensa será realizado na tarde desta sexta-feira (09) no Estádio Beira-Rio.