A lesão de Uendel abriu caminho para uma promessa da base do Inter. A partir das 21h45min desta quarta-feira, Iago entrará em campo mais uma vez como titular. Sua regularidade e eficiência nas subidas ao ataque fizeram com que Odair Hellmann aposte no lateral oriundo da base mais uma vez.
Nesta entrevista a GaúchaZH, o lateral conta como foi sua chegada no Inter, depois de boas atuações em uma Copa São Paulo e do seu início como atacante.
Confira a entrevista com Iago:
Após bons anos na base, te parece que 2018 possa ser o ano da afirmação no time de cima?Trabalhei muito na base para chegar ao time principal e ano passado, quando subi, foi um ano de transição, em que pude aprender ainda mais. Conviver no dia a dia, treinar sempre com o elenco profissional, os jogos, viagens... tudo isso vai dando um aprendizado e uma vivência muito importante e, claro, tem que corresponder nos treinamentos e nos jogos. Como disse, 2017 foi um ano de transição, e agora em 2018 espero que seja o da afirmação mesmo, trabalho para isso e trabalho bem forte todos os dias.
Odair é bem didático, o que ele vem pedido para ti?
O Odair é um grande treinador e tenho certeza que ele terá muito sucesso. Essa característica de ser didático ajuda muito a todos os jogadores, a gente compreende bem o que ele pede nos treinos e nos jogos, e o que tem que corrigir nos trabalhos do dia a dia. Isso ajuda o jogador a crescer também.
Uendel é um jogador experiente. Você conversa com ele, pede dicas da posição?
A gente sempre conversa, ele sempre me dá algumas dicas. Se fico em dúvida em alguma coisa, ele me ajuda e a gente sempre faz alguns trabalhos no final dos treinos. Sem dúvida, é uma referência.
Como chegou ao Inter?
Cheguei ao Inter depois de uma Copa São Paulo. É uma competição muito importante pra base. Participei da competição com a equipe da minha cidade, o Atlético Monte Azul, de Monte Azul Paulista, no Interior. Joguei lá até 2012 e em 2013 cheguei ao Inter depois de uma boa Copa São Paulo. Fiquei muito feliz com o interesse do Inter na época e desde então é uma honra e um orgulho enorme vestir essa camisa, ainda mais fazendo essa trajetória da base até a transição para o profissional e jogar no time de cima.
Sempre foi lateral?
Não, no começo eu não era lateral. Eu jogava de atacante de beirada, pelo lado do campo, e chegou um treinador da minha cidade e me testou na lateral esquerda. Eu fui gostando da posição, me adaptei bem e agarrei de vez a posição.
Em quem você se espelha na função?
Procuro sempre observar os jogares da minha posição e tirar o que eles fazem de melhor. Isso é essencial, temos que observar os jogadores da nossa posição para sempre estar aprendendo também. Mas claro que tem aqueles que são referência na posição, como o Roberto Carlos, um dos melhores da história, o Marcelo que é um dos grandes jogadores do mundo hoje em dia, Felipe Luís, Alex Sandro, sempre convocados pra Seleção Brasileira... Alaba, Jordi Alba, existem grandes nesta posição. Procuro sempre observar todos. O próprio Uendel aqui no Inter é uma referência, um ótimo jogador que tenho o convívio do dia a dia de treinos e jogos.
O que se pode esperar do Inter em 2018, que largou bem no Estadual e voltará à Série A? Acho que todos podem esperar um Inter muito forte, uma equipe muito aguerrida, organizada, comprometida e com vontade de vencer. A gente vem trabalhando muito para conseguir conquistar títulos. Vamos tentar buscar o máximo de vitórias no ano, o Inter é enorme e voltou ao lugar de onde nunca deveria ter saído. Podem esperar uma equipe muito forte.