Se depender do goleiro Danilo Fernandes, nenhum sentimento revanchista haverá no time do Inter no jogo deste domingo (21) contra o Novo Hamburgo. Esse será o primeiro confronto entre os dois times que decidiram o Gauchão do ano passado. Em 2017, além da derrota na final nos pênaltis, o Inter não conseguiu vencer o adversário nos outros dois encontros, perdendo uma e empatando a outra partida, ambas no Beira-Rio.
Danilo lembra que jogou a final de 2017 machucado e que toda a campanha colorada foi difícil, embora o time tenha chegado à decisão.
– Cada jogo é um jogo. No ano passado, tivemos muita dificuldade contra o Novo Hamburgo. O técnico deles (Beto Campos) é muito inteligente e sabe armar bem o time. A gente precisará entrar muito concentrado, mas o ano passado já passou. Se formou, claro, uma rivalidade, mas para mim não há clima de revanche.
Mantido como titular no segundo jogo do Gauchão, Danilo admite que as mudanças no time por preservação no início de ano já eram previstas.
– A pré-temporada foi curta, a gente vai ter de usar o plantel todo. O elenco está forte em busca do mesmo objetivo. Precisando rodar o time, há entendimento da forma de jogar, e todos sabem o que fazer.
O goleiro colorado admite que há necessidade de aperfeiçoamento tático e de maior efetividade da equipe.
– Nosso modelo de jogo é parecido com o do ano passado, buscando a posse de bola. Sabemos das cobranças quanto se tem a posse de bola e não se criam chances, mas vamos crescer com esse esquema. É preciso tempo para que a confiança aumente, mas é um sistema que estamos jogando e que gostamos.
Numa comparação com 2017, o goleiro colorado admite que ainda há uma desconfiança com o grupo, seja da torcida ou da imprensa.
– No ano passado se criou externamente a ideia que teríamos uma barbada na segundona ou facilidades no Gauchão. Sabíamos que isto não seria assim. Estamos conscientes das dificuldades novamente, mas sabemos que nossa obrigação é chegar à final. Sabemos da nossa grandeza e temos de assumi-la.