A torcida foi o ponto alto do Internacional neste ano de início de reconstrução. Esqueceu que o time estava disputando um campeonato menor e sempre prestigiou os jogos em grande número. Para isso, foi fundamental o Estádio Beira-Rio estar em ótimas condições. A torcida adora o estádio que ajudou a construir, no final da década de 1960, e onde viveu grandes momentos.
Foi lá que viu o Inter se sagrar octacampeão gaúcho, tricampeão brasileiro, campeão da Copa do Brasil, bicampeão da América, campeão da Copa Sul-Americana e bi da Recopa. Foi lá, também, que a torcida levou sua solidariedade nos insucessos e virou o século afirmando seu amor colorado.
O Gigante foi reformado e hoje é um estádio moderníssimo. Foi sede de uma Copa do Mundo, mas sempre conservou a alma e a memória do velho Beira-Rio.
Eu pensava que, com a nova configuração, não seria mais possível lembrar do primeiro gol de Claudiomiro, em 6 de abril de 1969, ou do gol de Célio Silva na Copa do Brasil, ou do Figueroa, que ficou imortalizado como o “Gol Iluminado”. Mas é exatamente o contrário: a transformação do estádio não afetou em nada sua memória. Os colorados sentem-se, literalmente, em casa.
História e reconstrução
O fato de o clube e o parceiro, que administra algumas áreas, serem muito cuidadosos faz com que o Beira-Rio se mantenha conservado e pronto para novos desafios. O ano de 2018 está chegando e a casa, pelo menos, está pronta.
Será uma nova história de reconstrução. Desta vez, do time, que, tenho certeza, dará início a um novo tempo de sucessos.