A quinta-feira (14) marcou o aniversário de 42 anos da primeira conquista nacional do Inter. Foi no dia 14 de dezembro de 1975, um domingo. Uma final eletrizante entre dois gigantes do futebol brasileiro. O Cruzeiro era um enorme time de futebol e contava com craques consagrados. Raul, Nelinho, Dirceu Lopes e Palhinha eram jogadores de Seleção Brasileira e, com sua bravura, tornaram aquela final uma partida épica e inesquecível.
O Beira-Rio ficou completamente tomado pela torcida colorada, que explodiu com o gol de cabeça de Figueroa. Quando lembro que já se vão quatro décadas desse feito, vejo como a vida de um grande time de futebol é recheada de emoções.
Antes dessa conquista, o Rio Grande do Sul comemorava vitórias aleatórias contra os grandes times do centro do país. No final da década de 60, os clubes daqui se contentavam em realizar feitos isolados. Vencer o Santos de Pelé, por exemplo, ou ganhar do Corinthians no Pacaembu (que rendeu uma chuteira de bronze ao centromédio Lambari do Inter) eram considerados suficientes para suprir a dose de orgulho dos torcedores gaúchos.
Retomar a grandeza
Depois do Campeonato Brasileiro de 1975, parece que se abriu a porteira, com Inter e Grêmio partindo para conquistas nacionais, continentais e mundiais. Talvez o Internacional deva olhar com carinho para a importância de voltar à origem. Priorizar a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, por mais difícil que seja, pode ser a melhor maneira de retomar a grandeza e iniciar uma segunda etapa de história.