Já ouvi discussões sobre perfil e posição dos jogadores que serão necessários ao Internacional nesta busca por reforços que se inicia. No grupo de mais ou menos 60 jogadores que se reapresentam ao clube na volta das férias, existem atletas de todas as posições. Só de volantes, lembro-me de vários: Anselmo, Fernando Bob, Edenilson, Fabinho, Rodrigo Dourado, Charles e outros que não me ocorrem agora.
Entre 60 nomes, existem atletas variados, com características diversas e de quase todas as posições. Uma coisa, no entanto, chama a atenção, e talvez represente o grande problema enfrentado pelo Inter nos últimos dois anos, que é a total carência de meias-armadores criativos. Se examinarmos com afinco, veremos que, tirando D’Alessandro e Camilo, nenhum outro jogador satisfaz plenamente o requisito de ser aquele cara que deixa os companheiros na cara do gol.
Metendo meu bedelho, sugiro, mesmo sabendo das necessidades de solução para as laterais, zaga e centroavante, que a ênfase seja dada ao meia-armador. Precisamos daquele cara que, com criatividade, talento e inteligência, possa servir para a retomada do futebol pró-ativo.
Hora da criatividade
Tenho o sonho de ver o pragmatismo relegado a um segundo plano, utilizado somente quando seja necessário.
Acredito muito em continuidade de esquema e na ideia de que um grande time de futebol é aquele que se impõe tática e tecnicamente ao adversário. Camisas, nos dias de hoje, já não são mais tão pesadas e influentes.