D'Alessandro está satisfeito com a mudança de ambiente no Inter a partir dos bons resultados recentes. A força do grupo de jogadores para sair da situação difícil na Série B foi exaltada pelo meia em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (15), em que lembrou ser um dos jogadores mais utilizados na temporada. D'Ale, porém, diz ter amadurecido a ponto de não se chatear mais quando tem de ficar no banco.
– Tem de ir nas estatísticas deste ano. Eu, com 36, sou dos que mais jogam. Tinha gente que falava que o D'Ale ia machucar, que não ia aguentar o ritmo, mas o velhinho está aí, aguentando. Indo para o banco em alguns jogos, que não é nenhum problema. Não é desonra. Chegaram jogadores com qualidade muito boa, que estão nos ajudando muito. Ficar um jogo no banco não é problema. Há oito, nove anos, eu tinha outra cabeça. Hoje estou mais calejado, entendo mais as coisas. Sei que faço parte de um grupo em que todos estão querendo. Todos querem jogar, mas nós temos que entender que às vezes vamos ficar no banco – garantiu o argentino.
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D'Ale ainda discorreu a respeito da reação colorada na Série B e fez questão de destacar que o pior momento da história do clube foi no ano passado:
– Por momentos se passou do limite e a gente sofreu bastante. Não tem nada a ver com grana, sempre colocam o dinheiro no meio de tudo. Não é assim, nós sofremos também. Conseguimos mudar um ambiente, algo que eu nunca tinha passado aqui. Escuto pessoas da imprensa dizendo que é o pior ano do clube. O pior foi o ano passado. Não queiram criar no torcedor algo que não existe. Foi bastante complicado esse ambiente.
O capitão destacou, também, as recentes chegadas de Camilo e Damião. D'Alessandro falou sobre a versatilidade do meia e a utilidade do centroavante.
– Camilo é um jogador que eu assisti muito na Chape e no Botafogo. Pode jogar em duas, três posições na frente, também de volante pela direita, volante pela esquerda. É muito versátil e dá muitas opções para o treinador. O que a gente fica feliz é quando o treinador tem várias opções. O nível não baixa. Tanto ele quanto o Damião, que conhecia a nossa casa, estão nos ajudando muito. Com a saída do Brenner, não tinha um centroavante, um camisa 9 de área. Um cara que segure a bola, brigue com os zagueiros, faça descansar o nosso time. Facilitou muito. Hoje nós temos um elenco forte, e isso é o mais importante – concluiu.
* ZH Esportes