Correção: o Juizado do Torcedor é quem suspendeu as duas torcidas, e não o Ministério Público. A informação errada ficou no ar até as 22h50min deste sábado. O texto já foi corrigido.
A confusão entre torcedores e Brigada Militar após o empate do Inter em 1 a 1 contra o Criciúma, no Beira-Rio, provocou a suspensão de duas torcidas organizadas. Durante 90 dias, a Camisa 12 e a Guarda Popular estão proibidas de entrar com bandeiras, camisetas ou qualquer material que identifique seus integrantes.
A Promotoria do Torcedor do Ministério Público havia pedido 180 dias de punição, mas o Juizado do Torcedor determinou neste sábado (8) três meses de suspensão. O prazo é concedido para que o Inter e as torcidas indiquem os responsáveis diretos pelas depredações no estádio e brigas com a BM. Após a identificação dos envolvidos, o Ministério Público pode solicitar sanção criminal contra os torcedores.
– Esta medida é feita para neutralizar a ação das organizadas até que se identifique individualmente os envolvidos. Hoje, a BM teve atuação protetiva, atuou com precisão para preservar inocentes. Mas mesmo assim agiu energicamente quando foi necessário – avaliou o juiz Marco Aurélio Martins Xavier, o responsável pela punição.
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Após o empate entre Inter e Criciúma, torcedores entraram em confronto com a Brigada Militar, que teve que agir com bombas de efeito moral, spray de pimenta e gás lacrimogêneo. Vidraças do Beira-Rio também foram quebradas – assim como a vitrine da loja do Inter, que teve manequins e produtos roubados.