Cláudio Winck está voando entre a turma da base. Depois do fim do contrato de empréstimo com a Chapecoense, o lateral-direito retornou ao Inter no início desta temporada. Em clima de desconfiança, o jogador foi encaminhado à equipe sub-23 para disputar a Terceirona Gaúcha sob o comando do técnico Ricardo Colbachini. Na competição, foram 10 gols marcados, um deles na tarde desta quarta-feira diante diante do Bagé. Winck ainda fez um na Primeira Liga, pela equipe principal.
Mas por que o jogador não integra a equipe comandada por Guto Ferreira? O assunto é mistério no Beira-Rio. Não há consenso entre a direção colorada sobre a promoção de Winck. Tem quem entenda que o lateral "joga para si" e não em prol do grupo, e este seria o principal motivo de o sobrinho do ex-jogador da Seleção e dupla Gre-Nal e técnico Luiz Carlos Winck não ser chamado para o grupo principal do Inter.
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A questão é que, com o afastamento de William, o Inter não tem um titular na posição. Junio tem ficado no banco de reservas enquanto Edenilson vem sendo improvisado na função, o que fez cair o rendimento do volante em campo.
Apesar de ser chamado às pressas para o jogo diante do Santa Cruz após o terceiro amarelo de Fabinho, já que Edenilson deve voltar ao meio-campo, Ceará não é ficha 1 de Guto. O titular na posição para sábado deve ser o lateral-direito da base.
Com contrato até 31 de março de 2018 no Inter, Winck deve permanecer nas categorias inferiores até segunda ordem. Mas suas recentes atuações já fazem a direção repensar a decisão do início da temporada.
* ZHESPORTES