O Inter precisa explicar a sua lateral-direita. Primeiro, porque há quatro jogadores da posição no Beira-Rio e quem joga nela é um volante. Não um volante qualquer, mas Edenílson, que veio para jogar no meio e quando foi escalado por ali só deixou de dar sua contribuição em uma partida.
Júnio parece o mais próximo de ocupar a lateral-direita. Ceará está fora dos planos, e Alemão, entregue ao departamento médico. Nenhum deles, na verdade, deu resposta suficiente para que a torcida ficar sossegada. O que só aumenta o questionamento em relação ao ostracismo de Cláudio Winck. Creio que não pairem dúvidas de que se trata do melhor jogador da posição hoje no Beira-Rio. Mas está entregue ao time B, jogando a Terceira Divisão do Gauchão.
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A direção se limita a dizer que Winck tem contrato e está inserido no contexto do clube. A questão é que, enquanto ele corre pelos gramados de Bagé, Pelotas, Camaquã e Sapucaia do Sul, há improvisações no time principal. Há algo que precisa ser melhor explicado em relação a isso.
Aliás, desde o início do ano, a lateral-direita carece de melhores explicações. O caso William foi exemplar Depois do lítígio público, seu retorno, no Gre-Nal de março. foi cercado de segredos. E assim seguirá até o dia 30, quando embarcará para assinar com o Wolfsburg. William não concedeu entrevista desde a volta, a direção nunca esclareceu o que ficou acertado, e o jogador está deixando o Inter pela porta dos fundos e como modelo de como não gerir uma carreira.