Ainda que a campanha do Novo Hamburgo seja superior à do Inter no Campeonato Gaúcho, o time de Antônio Carlos Zago é o favorito para a conquista do Hepta. No papel, folha por folha, não há comparação. Os colorados investem R$ 7 milhões mensais em seu time, contra pouco mais de R$ 100 mil da turma do Vale do Sinos. Porém, aqui vão algumas considerações a respeito da decisão... O Novo Hamburgo de Beto Campos tem um contra-ataque superior ao do Inter.
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No único encontro entre os dois clubes no Estadual (na segunda rodada, com um Inter ainda em construção, e com apenas quatro dos atuais titulares no time, eu sei), deu Novo Hamburgo 2 a 1. E bem que poderia ter sido 3 a 1, 4 a 1... Tantas foram as chances desperdiçadas pelos comandados de Beto Campos em contra-ataques. Não imagino um jogo diferente, neste domingo, no Beira-Rio.
E ainda há o drama do goleiro. Como o Inter conta apenas com Keiller como o jogador saudável para a função, Marcelo Lomba será pouco mais do que um figurante no banco de reservas – jogando no sacrifício, devido à lesão na coxa direita, se necessário for. O Novo Hamburgo terá o retorno de um de seus grandes nomes no campeonato: o volante Jardel.
O Inter tentará ir para cima e encontrará uma equipe bem posicionada na defesa (o que não significa retranca, por favor) e que também proporá o jogo, sem se intimidar com os 40 mil torcedores colorados – a previsão da direção para a partida. Como nas finais do Campeonato Gaúcho não há o gol qualificado, veremos um jogo mais aberto de lado a lado, sem aquele medo de Copa do Brasil, com o dono da casa angustiado para abdicar do ataque, a fim de evitar sofrer gols.
Será um grande jogo, com um favorito, mas de prognóstico indefinido. A não ser que o Inter jogue tão pouco, como fez no domingo passado, no Estádio Centenário.
*ZHESPORTES