O Inter solicitou que o diretor de registros da CBF, Reynaldo Buzzoni, depusesse na audiência desta terça na Corte Arbitral do Esporte (CAS) na condição de testemunha. Personagem importante do Caso Victor Ramos, o dirigente, entretanto, não participou do painel, nem de forma presencial, nem por videoconferência.
Por ser um tribunal arbitral, o CAS não tem o poder de obrigar nenhuna pessoa a depor.
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Pelas regras da corte, cada parte pode indicar as testemunhas que quiser, desde que se responsabilize pelos custos do transporte a Lausanne e de um intérprete, caso seja necessário. Os árbitros permitem também que as testemunhas deponham por videoconferência, de qualquer lugar do mundo.
O Inter solicitou que Buzzoni participasse da audiência para explicar o seu papel na inscrição do zagueiro do Vitória, Victor Ramos, em fevereiro de 2016.
Uma conversa por e-mail entre o diretor de registros e um dirigente de Vitória sobre este tema é uma das principais provas do Inter no processo. Por outro lado, a CBF alega que os documentos apresentados pelo departamento jurídico colorado não correspondem aos originais e, no entendimento da entidade, são falsos.Pelas regras do CAS, se qualquer testemunha se recusar a depor, ela não é obrigada a apresentar justificativas. A reportagem da Rádio Gaúcha procurou a CBF para saber as razões da ausência de Buzzoni e, até o fechamento desta reportagem, não havia obtido retorno.
*RÁDIO GAÚCHA