Elias Figueroa foi goleiro do Inter. Ocorreu no Brasileirão de 1973. O Inter enfrentava o Moto Club (MA), em São Luís, quando o goleiro Rafael foi expulso. O Inter já vencia por 2 a 0 e as duas substituições haviam sido feitas pelo técnico Dino Sani (na época, somente duas trocas eram autorizadas pela Fifa).
– Não tínhamos ninguém para entrar no gol. Como eu costumava brincar ali, peguei a camisa de goleiro e me dirigi para a goleira. Fiz uma ou duas defesas, pois o Moto Club estava nos atacando naquele momento – conta Figueroa. – Caso o jogador de linha realmente precise jogar como goleiro, é natural que o time sinta um pouco de desconfiança e que tente ao máximo impedir o adversário de chutar a gol. Tomara que saia tudo bem para o Inter e que sejamos campeões – acrescenta.
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O ex-camisa 3 do Inter acredita que um zagueiro é sempre a melhor escolha para substituir um goleiro:
– Nesses casos de emergência, entendo que o ideal seja puxar um zagueiro para o gol, pois ele tem mais noção de espaço dentro da área. Até mesmo pela necessidade de cortar cruzamentos, um defensor pode sair melhor do gol do que qualquer outro jogador.
Recentemente, o atacante Rafael Moura foi goleiro no Inter. Na caótica partida do Inter contra a Chapecoense, no Brasileirão de 2014, Moura precisou ir para o gol, uma vez que Dida foi expulso. Logo em seu primeiro lance, encarou uma cobrança de pênalti de Camilo. Não conseguiu defender. O jogo acabou 5 a 0 para a Chapecoense, e Moura sofreu apenas um gol. Essa partida marcou ainda a quarta "estreia" de Nilmar pelo Inter.
As finais entre Inter e Novo Hamburgo poderão escrever um novo capítulo na história dos goleiros por acaso.
*ZHESPORTES