O zagueiro Victor Ramos se manifestou pela primeira vez sobre a polêmica que envolve o seu nome e a disputa jurídica entre Inter, Vitória e CBF. O defensor acredita que a sua condição de jogo em 2016 foi regular e não crê que o imbróglio tenha afastado eventuais clubes interessados no seu futebol.
– O Inter é um clube muito grande e que eu admiro muito. Não guardo mágoa do Inter, isso faz parte do futebol, mas o Vitória não ia inscrever um jogador irregular e nem a CBF iria aprovar. Foi tudo bem pensado, com certeza. É isso. Foi tudo dentro da lei. Acho que não tem irregularidade nenhuma. Nós conseguimos sair da degola dentro de campo e vida que segue. Acho que o Inter tem que jogar a Série B, pois futebol é dentro de campo – opinou Victor Ramos, em entrevista concedida à Rádio Gaúcha.
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Aos 27 anos, o zagueiro não renovou contrato com o Vitória ao final do Brasileirão 2016 e retornou ao Monterrey, do México, clube que era detentor do seu vínculo. No início de fevereiro, no entanto, o jogador chegou a um acordo com os mexicanos e rescindiu o seu contrato amigavelmente. Há cerca de 45 dias, o atleta está sem clube e treina por conta própria em Salvador.
Victor Ramos alega não acreditar que os clubes tenham tido medo de contratá-lo por uma eventual incerteza sobre a sua condição legal.
– Não, acho que não. Tudo tem o seu momento. Quando eu estava no México, acho que todos esperavam que eu ia ficar lá. Acho que já passou. Isso não me preocupa – acredita.
Um clube que chegou a manifestar o interesse na contratação de Victor Ramos, antes mesmo da rescisão com o Monterrey, foi a Chapecoense. No entanto, não houve acerto.
– Nós conversamos sim. O treinador é muito meu amigo (Vagner Mancini), eu gosto muito e ele me indicou. Nós conversamos, mas não entramos em um acordo. Infelizmente. estou na espera. Logo vai aparecer uma coisa boa – finaliza.