O episódio do pênalti inexistente para o Juventude marcado por Diego Real, na derrota do Inter para o time de Caxias, não foi o primeiro em que a atuação do árbitro foi fortemente contestada. Curiosamente, no outro desempenho que foi alvo de críticas na trajetória de Real, ele marcou dois pênaltis a favor do Inter.
No dia 1º de abril de 2015, em jogo válido pelas quartas de final do Gauchão, o Cruzeiro-RS abriu vantagem de 2 a 0 em pleno Beira-Rio. Como o jogo era eliminatório, o placar ameaçava a campanha colorada no Estadual daquele ano.
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No segundo tempo, porém, o time então comandado por Diego Aguirre reagiu. No primeiro lance polêmico do jogo, D'Alessandro invadiu a área pelo lado esquerdo e tentou o cruzamento, mas foi travado por André Ribeiro. A bola bateu na mão do zagueiro do Cruzeiro, e Real marcou o pênalti, que D'Ale desperdiçou.
Logo depois, outro lance em que Real considerou que o zagueiro do Cruzeiro colocou a bola na mão: ao bloquear, de carrinho, uma finalização de Lisandro López, André tocou a mão na bola. O árbitro marcou a penalidade e expulsou o jogador, para desespero do time visitante. Lisandro bateu e diminuiu a vantagem.
Minutos antes do fim da partida, o argentino voltou a marcar aproveitando escanteio cobrado da esquerda. Com o 2 a 2, a decisão foi para os pênaltis e o Inter se classificou com placar de 3 a 1.
À época, comentaristas de arbitragem e especialistas ouvidos por Zero Hora apontaram que, em ambos os casos, as marcações de Diego Real foram corretas.
* ZH Esportes