O "Caso Diego Real" é tratado a sete chaves pela Federação Gaúcha de Futebol. A entidade, sob pretexto de "preservar" o árbitro – que marcou um pênalti inexistente do lateral Junio para o Juventude, lance que determinou a vitória do time de Caxias do Sul sobre o Inter, por 1 a 0, neste domingo –, informa apenas que trata-se de "assunto interno" e que nada a respeito da arbitragem desta partida será divulgado pela Federação.
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O que se sabe é que a Comissão de Arbitragem da FGF suspendeu preventivamente Real e por tempo indeterminado – o que é de praxe quando há erro grave em um jogo.
Neste encontro, que contou com a presença de Diego Real, do assistente Rafael da Silva Alves e do quarto árbitro Marco Aurélio Magalhães, os três relataram aos dirigentes da comissão de arbitragem o que ocorreu no lance. Disseram que não foram informados pela TV e que tudo o que relataram na hora para real foi o que viram em campo – segundo os jogadores do Inter, Alves avisou ao árbitro que a bola não havia tocado no braço de Junio.
O curioso é que a súmula da partida no Alfredo Jaconi foi publicada somente às 16h no site da Federação Gaúcha de Futebol e não cita em momento algum o lance do pênalti, relatando apenas como ocorrência a expulsão do volante colorado Charles.
Questionado sobre o Inter ter colocado em "suspeição" a lisura do Campeonato Gaúcho, o presidente Francisco Novelletto resumiu assim a sua resposta:
– Ora Grêmio, ora Inter coloca o campeonato em suspeição. Isso mostra o quanto somos isentos.
*ZHESPORTES