O Inter confirma a disposição anunciada pela direção ao assumir em janeiro, de montar um time de primeira divisão para a Série B. As últimas contratações cairiam bem em qualquer um dos clubes brasileiros, à exceção de Palmeiras e Flamengo, que parecem viver em outra, mas elevada, frequência. Carlos, William Pottker e Marcelo Cirino são atacantes com potencial para dar retorno considerável logo ali adiante.
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Ganha Antônio Carlos Zago alternativas para criar um cardápio bem diversificado do meio para a frente. Acrescente esse trio a Valdívia e Nico López, além de D'Alessandro e ali adiante Sasha, e se terá boa variedade para escolhem quem jogará do meio para a frente. Nem estou relacionando Brenner e Roberson, por serem de outra característica, mais de área, nem o garoto Diego, por ainda estar em processo de lapidação.
O mais paradoxal dessas contratações do Inter é de que são nomes que cairiam como uma luva nas pretensões gremistas para a Libertadores. Os três nomes citados acima chegariam e seriam recebidos de braços abertos na Arena, para complementar um time já formado e darem a Renato alternativas de que carece hoje. Carlos, Pottker e Cirino são nomes com padrão de Libertadores trazidos para jogar a Série B.
O que só confirma o acerto da direção do Inter em manter a filosofia de Série A. Mesmo que o plano para a temporada seja apenas o de voltar para ela.