Não estou entre os que crucificam William por recusar a proposta de renovação do Inter. Por uma simples razão: o próprio Inter criou essa situação e abriu a porta para que os alemães do Wolfsburg fizessem a cabeça do lateral-direito.
Uma visita ao histórico de renovações de William deixa a impressão de que o clube apostava com timidez no guri. Em novembro 2012, renovou com ele por três anos. Em abril de 2015, sete meses antes do fim do vínculo e com William já titular afirmado de Diego Aguirre, o Inter antecipou a renovação e assinou por mais três anos. A questão que fica é: por que não um contrato de cinco anos?
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O staff do jogador garante que, apesar do ouro olímpico, o jogador não foi procurado em 2016 para conversar. A proposta alemã veio em dezembro. Desgostou William também o fato de alguns guris terem sido chamados para rever contratos, e ele, não. Casos de Ferrareis, Artur e Dourado, medalhista assim como ele.