A briga entre torcedores das organizadas Guarda Popular e Camisa 12 na estreia do Inter no Gauchão segue como o assunto principal entre os colorados. Titular de Antônio Carlos Zago no jogo contra o Veranópolis, Aylon falou sobre o tumulto após o treino desta segunda-feira – e disse que a situação deixa os jogadores envergonhados.
– A gente, dentro de campo, fica mal pelas famílias que vão ao estádio assistir futebol. Os torcedores todos espremidos, muitas crianças, mulheres... Fica chato, ficamos três minutos jogando sem o juiz parar, com os caras se batendo na arquibancada. A gente fica com vergonha pelos outros torcedores, recebendo pedradas – lamentou o atacante.
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Aylon preferiu não falar sobre o que considera que a direção colorada deve fazer com as organizadas após a briga.
– É uma questão difícil. A gente sabe que eles apoiam bastante, têm a banda, os cantos, e puxam o restante da torcida. Mas, pelos fatos que aconteceram, lamentamos. Além de prejudicar a eles, prejudica o clube, como instituição.É uma questão a ser estudada pela direção.
O atacante também destacou que os jogadores precisarão suportar a pressão ao longo do ano, independente da competição que o Inter estiver jogando.
– O que aconteceu no ano passado não vai ser esquecido, e a gente tem que colocar isso na cabeça. A pressão existe só por vestir a camisa do Inter. Chegaram vários jogadores, com a cabeça mais tranquila, que não viveram o ano passado aqui, e isso vai nos ajudar. Mas a pressão vai acontecer a temporada toda, principalmente no início.
Contra o Brasil-Pel, quarta-feira, o Inter faz sua estreia no Beira-Rio e na Primeira Liga em 2017. Aylon admitiu que a competição não é a prioridade colorada, mas ressaltou que os jogos pela competição serão importantes para Zago testar alternativas na equipe.
– A grande meta é o retorno para a Série A, e no primeiro semestre o Gauchão. A Primeira Liga é um cmapeonato novo, uma oportunidade para todos os jogadores do grupo. Essa sequ~encia, depois do Brasil, de novo em casa, é o que a gente precisa para pegar entrosamento e deslanchar de vez. Esperamos que a torcida compareça, como fez no ano passado, para nos apoiar – completou.
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