Uma troca de e-mails entre a CBF e o Vitória pode ajudar o Inter no STJD no caso Victor Ramos. Obtidas por Zero Hora, as mensagens entre o diretor de registros da Confederação Brasileira de Futebol, Reynaldo Buzzoni, e o chefe de Registros e Contratos do Vitória, Edson Vilas Boas, dão indícios de que o clube baiano foi orientado a fazer a inscrição do zagueiro, que pertence ao Monterrey-MEX, via transferência internacional, e não como nacional, como, de fato, ocorreu.
"Primeiro, o Palmeiras e o clube mexicano deve (sic) dar uma conclusão ao TMS #106697, sobre o empréstimo do atleta ao Palmeiras. Após isso, será necessário o retorno do empréstimo para o México e um novo pedido de empréstimo para o Vitória. Mesmo para outro clube do país, é necessário o retorno do ITC para o México para depois gerar um novo empréstimo para o clube brasileiro", escreveu Buzzoni.
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A afirmação, porém, não foi sustentada pelo próprio diretor da CBF, que em entrevista recente à Rádio Gaúcha, disse que a transação nacional era o procedimento correto a se fazer:
– Ele foi inscrito pela janela nacional, porque ele estava no Brasil. Ele não estava fora. A questão do regular da transferência é o ITC. Não é que ele não voltou para o México, e o Vitória o inscreveu ele sem ITC. O ITC dele continuou no Brasil. Como a janela mexicana estava fechada, e o jogador ia ficar sem jogar, o Monterrey autorizou que ele se inscrevesse. Foi autorizado por todos. Não teve movimento de ITC para o jogador estar irregular – disse Buzzoni, na terça-feira.
Pode ajudar o Inter
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Amanda Munhoz
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