A história de Roberson em sua terceira passagem pelo Juventude só pode ser resumida como um daqueles causos inexplicáveis do futebol.
E a reviravolta passa diretamente por duas questões: a confiança transmitida por Antônio Carlos e a sequência no time titular.
Roberson retornou ao Jaconi no início de 2016 após duas trajetórias frustrantes no Ju. Ele retornava da Argélia e, em um primeiro momento, dificilmente permaneceria no clube. Um novo empréstimo era algo natural. Porém, um fato mudou a história. E o Inter esteve diretamente relacionado.
Brenner foi contratado pelo time colorado na reta final do Estadual e, sem grandes alternativas, Antônio Carlos recuperou Roberson. Em um primeiro momento, como falso camisa 9, ele foi peça fundamental nos jogos de mata-mata do Gauchão. Depois, na Série C e na Copa do Brasil, atuando um pouco atrás, como um meia-atacante, Roberson rendeu ainda mais. Virou a referência técnica do Juventude, chamou a responsabilidade em grandes jogos, como na vitória sobre o São Paulo no Morumbi ou na decisão do acesso diante do Fortaleza, na Arena Castelão.
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E em todas as entrevistas quando foi questionado sobre os motivos de viver aquele que considerava o melhor momento da carreira, Roberson sempre deixou clara a importância de Antônio Carlos. Foi ele quem deu liberdade a Roberson, que virou capitão do Juventude em alguns momentos e tomou para si a camisa 10. Jogador de qualidade refinada e de versatilidade para atuar em diferentes funções, Roberson precisa de confiança e continuidade para repetir no Inter o que fez pela equipe alviverde em 2016.
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