O vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho, avaliou neste domingo que a situação pela qual passa o clube neste ano, na dependência de resultados paralelos para não ser rebaixado na última rodada do Campeonato Brasileiro, é mais grave do que a vivida em 2002.
Naquela época, o Inter venceu o Paysandu na última rodada por 2 a 0 e conseguiu escapar da Segunda Divisão, contando também com resultados de outras partidas.
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Nesta manhã, em entrevista no Hotel Windsor, pouco antes da partida contra o Fluminense, Carvalho negou desânimo com o momento, disse apenas que "não é hora para alegria". O vice-presidente afirmou que jogadores e direção estão focados e lembrou que o clube precisa reverter seu momento dentro de campo e não no "tribunal".
– É mais grave que 2002 por duas razões. A primeira porque a situação anterior já foi superada, esta ainda não. Só por isso, a de hoje já seria mais grave. Segundo, porque naquela ocasião o Vitória, que venceu o Palmeiras na Bahia, jogava em casa. Hoje, o Figueirense joga fora de casa – disse.
A despeito da situação, Carvalho disse que o clube segue acreditando em um resultado que não seja a vitória do Sport, na Ilha do Retiro.
– Chegar numa última rodada dependendo do adversário, acho que temos que ter alento né. A gente sabe o que foi feito durante a semana em termos de treinamento. Eles treinaram muito, treinaram várias coisas importantes, os jogadores querendo vencer. Nós confiamos até o final. É o que temos que fazer nesse momento – avaliou.