A situação do Inter, de volta à zona de rebaixamento do Brasileirão com apenas quatro jogos pela frente, é crítica. Mas, para Fernando Carvalho, o time vai conseguir se livrar da queda. O dirigente falou sobre a derrota para o Palmeiras, neste domingo, e destacou que acredita na reação colorada.
– Como nós conversamos antes, era um risco sério que teríamos. Soube que o Vitória virou (contra o Atlético-PR) e infelizmente estamos nesta situação. Mas nós não vamos jogar a toalha. Temos um jogo em casa. A torcida deve estar chateada, como eu estou, mas vamos seguir trabalhando para permanecer na Primeira Divisão. É ruim dizer isso, mas vamos permanecer na Primeira Divisão – explicou o vice de futebol.
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Carvalho também falou sobre o que o Inter precisa fazer para reagir – e garantiu que o envio de "mala branca", como incentivo aos adversários dos rivais na luta contra o rebaixamento, não é algo que passe pelos planos do clube.
– O torcedor tem que torcer para o Inter, e nós temos que mobilizar nossos jogadores. A derrota aqui, dentro de um contexto, era possível. Jogo fora de casa é mais difícil e os resultados paralelos não nos ajudaram. Essa é a nossa missão: desde o início, quando assumimos nossos cargos, disse que seria passo a passo. Vamos seguir trabalhando. Infelizmente os colorados têm que conviver com isso, mas apelo a todos que estejam juntos conosco. Lembro do gol do Letellier (em 1990), do Dunga (em 1999), do Fernando Baiano e do Librelato (em 2002). Sempre é nos últimos instantes, e vai ser de novo. Não vamos esmorecer.
Com 11 dias até o próximo jogo, contra a Ponte Preta, em casa, Carvalho pediu mobilização da torcida e disse que a direção e a comissão técnica vão trabalhar durante o período para encontrar uma forma de buscar a vitória.
– As mudanças (no time), se houverem, serão decorrentes do trabalho. Hoje, nas alternativas que o Celso Roth tinha, entendeu que era melhor colocar o Diego, que teve uma atuação razoável. Infelizmente os problemas são múltiplos, mas temos que enfrentá-los, arregimentando forças para nos mantermos na Primeira Divisão. Para sair de uma situação dessas, só fazendo o anormal. Jogar muito mais do que estamos jogando, nos empenhar mais do que estamos. E não só os jogadores: a direção, a torcida, que tem ajudado e tem que ajudar mais. Mas têm que relegar a um segundo momento as críticas e seguir apoiando como está.
Por fim, o dirigente falou sobre Alex, que jogou uma garrafa d'água contra o massagista Banha ao ser substituído no Allianz Parque.
– Dentro do contexto em que estamos, claro que os nervos ficam à flor da pele, e isso fez com que o Alex não tivesse uma reação normal. Tudo está tranquilo no vestiário. Nossa projeção agora é ganhar o próximo jogo, da Ponte Preta, no Beira-Rio lotado – completou.
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