O Inter se manifestou sobre a atuação do soldado Adriano Friolin Gonçalves, do BOE, que reprimiu um protesto de torcedores no CT Parque Gigante usando uma arma, fora de seu horário de serviço. Segundo o vice de administração Alexandre Limeira, a BM foi comunicada sobre a manifestação, e o clube solicitou apoio. O contato foi feito com o major Rocha, do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM), que cuida da região do Beira-Rio. Sobre o soldado Adriano, afirmou que o clube abrirá sindicância para apurar a presença do PM entre os seguranças, e conversará com a Brigada a respeito da confusão.
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Para evitar mais problemas no domingo, haverá uma reunião às 11h de amanhã para definir o esquema de segurança. O Centro de Comando da Capital, a EPTC e a Promotoria do Torcedor discutirão com representantes do clube medidas para evitar possível invasão de gramado e também a repetição de depredações ocorridas em partidas anteriores no Beira-Rio. Haverá reforço na comunicação preventiva, para que o torcedor fique ciente de que o clube sofrerá sanções (no caso de invasão de gramado) e a pessoa, identificada e punida.
Além disso, já está em andamento um trabalho de inteligência da Brigada Militar a partir de ameaças que dirigentes, jogadores e o clube estão sofrendo nas redes sociais. Para prevenir quebra-quebra no estádio e arredores, haverá maior número de bretes no entorno do Beira-Rio. Também haverá reforço de seguranças particulares – no último jogo, contra a Ponte Preta, foram 45 agentes.
* ZHESPORTES