Além de valer vaga na semifinal da Copa do Brasil, o jogo do Inter contra o Santos, nesta quarta-feira, 19h30min, no Beira-Rio, é também uma chance para alguns atletas recuperarem prestígio com o técnico Celso Roth. Alan Costa, Geferson, Fabinho, Andrigo e Aylon são os casos mais destacados.
O zagueiro é quem está há mais tempo longe do time. Sua última partida foi no primeiro turno do Brasileirão, ainda sob comando de Paulo Roberto Falcão. Contra o Fluminense, em 7 de agosto, era o companheiro de zaga de Paulão, com Ernando na lateral direita. Antes, havia jogado contra Cruzeiro, Botafogo, Coritiba e América-MG – as últimas três tendo Argel de treinador.
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A situação é a mesma de Andrigo. O craque do Gauchão esteve em campo em oito partidas do Brasileirão, sete ainda com Argel e uma com Falcão. Com Roth, só ficou no banco.
– A gente é vizinho de vestiário, nosso box é próximo, temos uma relação boa. Se a oportunidade aparecer, vai ser merecida, ele está treinando forte, nunca deixou de trabalhar forte. Andrigo está pronto – comentou o goleiro Danilo Fernandes na entrevista coletiva de ontem.
Geferson oscila um pouco mais. Entrou em campo nove vezes no Brasileirão, a última no domingo, contra o Flamengo, quando não brilhou, mas também não comprometeu. Antes, havia jogado diante do Botafogo, três dias antes, após um mês longe dos titulares.
Indicação e ex-titular de Argel, Fabinho, que entrou nos últimos minutos da partida de domingo, não começa jogando desde a derrota para o América-MG no Brasileirão. Na Copa do Brasil, foi titular na lateral direita contra o Santos.
Aylon foi quem mais recebeu chances de Roth. Desde a partida contra o Fortaleza, quando fez dois gols, pela Copa do Brasil, chegou a ganhar sequência, que terminou diante do Atlético-MG. Com o retorno de Vitinho, voltou para o banco, mas frequentemente entra no segundo tempo.
Para todos esses jogadores, será uma oportunidade rara para mostrar trabalho ao técnico. Ao menos é o que opina o ex-meia Arílson, atual treinador do sub-20 do Aimoré. Em 1997, o então camisa 10 foi o herói de uma classificação épica do Inter na Copa do Brasil contra o mesmo Santos. Depois de levar 2 a 0 na Vila Belmiro, o time, também comandado por Celso Roth, fez 2 a 0 no Beira-Rio, dois gols dele, e ganhou nos pênaltis.
– A Copa do Brasil precisa ser valorizada, é um campeonato importante. Sei que o Inter luta para não cair, mas quem entrar em campo vai querer ganhar e mostrar para o Roth que pode atuar – comentou Arílson.
Se vencer por 1 a 0 ou por dois ou mais gols de diferença, o Inter garante vaga nas semifinais. Caso a vitória seja por 2 a 1, a disputa será nos pênaltis. Qualquer outro resultado classifica o Santos.
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