Conversei depois do treino desta quarta-feira com o vice de futebol Fernando Carvalho. Percebi alguma ansiedade com o jogo desta noite. O plano é sufocar o Santos, com marcação alta e pegada lá na frente. Mas para que isso funcione Carvalho vê como fundamental um Beira-Rio fervilhante. Confira trechos do nosso bate-papo sobre a partida contra o Santos.
O que significa o jogo desta noite?
Significa ter de vencer, avançar no tabela em função dos resultados paralelos. O Beira-Rio precisa ter um clima de decisão, com a torcida incentivando do início ao fim. Lembra daquele jogo contra o Pumas, na Libertadores de 2006, que viramos no final (acabou 3 a 2)? Esta partida contra o Santos me lembra essa partida. Ali mostramos que podíamos ser campeões da América. Se vencermos nesta quinta-feira, damos mostra de que vamos superar essa situação.
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O risco de fechar a rodada até cinco pontos atrás do primeiro fora do Z-4 faz do jogo uma final?
Uma final, não. Mas como se fosse uma decisão para passar de fase. Vencer não nos tira dessa situação definitivamente, mas muda a perspectiva. Agora, perdendo, ficamos ainda mais distantes do objetivo.
Quanto mudou no ambiente a vitória sobre o Fortaleza?
A qualidade do jogo deu confiança. Foi contra um time da Série C, mas antes enfrentamos times de qualidade parecida e não fomos bem. Usamos essa vitória na Copa do Brasil para mobilizar, para mostrar aos jogadores que podemos ganhar e que temos um grupo de valor. Perder pontos nos minutos finais abate muito.
Qual a previsão de público com que trabalham internamente?
Mais de 30 mil, pelo menos. Gostaria de ver o Beira-Rio fervendo, com a torcida jogando junto, empurrando o time. Teremos mais de 2 mil pessoas no Ruas de Fogo. É a noite da torcida, de apoiar quando erra, de ser compreensiva e entender o momento. Quero ver o Beira-Rio rugir, aquele velho Beira-Rio.