Será filme de terror até 4 de dezembro. É bom os colorados se prepararem. O que o Inter apresentou nesta quinta-feira contra o Vitória mostrou que o caminho no Brasileirão é íngreme e para baixo. Apesar do esforço da direção e do time. Não faltam transpiração e empenho. Mas sobra nervosismo e será preciso que Fernando Carvalho e Celso Roth ajam rápido em alguns casos especificos.
Geferson, por exemplo, já era um jogador inseguro desde a volta da Seleção Brasileira e o gol contra na semifinal com o Tigre. Falhou no gol do Vitória, tem falhado em todos os jogos. Precisa urgentemente sair de cena, até para sua preservação. Sasha era um goleador e um jogador que equilibrava o time desde que Abel Braga estava no Beira-Rio em 2014. Virou um meia-atacante que não consegue se completar. Está inseguro. Perdeu o rumo nesta temporada. Alex tem entrado para, com sua experiência, tranquilizar o time e, com a precisão que já teve, tentar o gol em um chuteou encaminhá-lo com passe. Não consegue nem uma, nem outra.
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Roth já antecipou que mudará o time. Mas precisa fazer mais. Ele e Carvalho necessitam buscar dentro do grupo alternativas. Garimpar dentro do grupo alguns jogadores com controle emocional, em falta em alguns nomes um pouco mais rodados. O modelo a ser seguido é o de William, talvez o mais corajoso neste momento nervoso do Inter. E também o de Seijas, que mesmo nas suas piores jornadas não deve ser substituído porque mostra temperamento e equilíbrio emocional, algo que vale ouro neste Inter enrolado na zona de rebaixamento.