Em meio à crise que vive o Inter, a noite desta terça-feira foi de festa no Beira-Rio. Em jogo festivo, com a presença de 15 mil torcedores, os Heróis de 2006 venceram os Craques Colorados por 6 a 3 e celebraram o aniversário de 10 anos da primeira conquista de um título de Libertadores pelo clube.
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O time de campeões iniciou com Clemer; Bolívar, Índio e Fabiano Eller, Elder Granja, Wellington Monteiro, Tinga, Alex, Iarley e Jorge Wagner; Rentería. Treinados, é claro, por Abel Braga. A equipe de craques, comandada por Celso Roth, iniciou com Marcelo Boeck; Nei, Pinga, Mauro Galvão e Kleber; Dunga, Magrão e Caíco; Fabiano, Nilson e Valdomiro.
Antes do jogo, um a um, os ídolos foram ovacionados pela torcida presente no estádio. Após milhares de fotos, selfies e autógrafos distribuídos pelos homenageados da noite, a bola rolou.
O primeiro gol foi do time de craques. Após pênalti sofrido por Nilson, aos cinco minutos, Valdomiro deslocou Clemer na cobrança para abrir o placar. Não demorou muito, Bolívar, o Capitão América de 2010, empatou de cabeça. Aos 13 minutos, após cobrança de escanteio, o zagueiro subiu alto para desviar para as redes de Marcelo Boeck.
A virada dos campeões foi tipo Colômbia. Aos 26, Iarley disparou pela intermediária e serviu Rentería, que invadiu a área e encobriu Marcelo Boeck, anotando um belo gol. Na comemoração, puxou o tradicional cachimbo e a toca de saci antes de cair nos braços da torcida.
No minuto 9 do segundo tempo, houve uma homenagem a Fernandão. Seu filho Enzo, com a camisa 9 às costas, entrou no lugar de Rentería e recebeu a braçadeira com o rosto de seu pai. O Beira-Rio, naturalmente, irrompeu em aplausos ao eterno capitão colorado. Aos 25, o guri levantou a torcida mais uma vez. Cara a cara com Marcelo Boeck, Enzo mandou para o fundo do gol e foi levantado pelos antigos companheiros de seu pai.
Mas os craques colorados descontaram. Após boa jogada de Christian, o goleiro Renan cometeu pênalti no atacante. Na cobrança, o príncipe Jajá não perdeu a oportunidade: 3 a 2.
Como ocorrera naquela final da Libertadores contra o São Paulo, em 2010, Tinga, que havia saído no intervalo e voltou aos 20 minutos, marcou um belo gol, deslocando Boeck. Na comemoração, levantou a camisa e foi expulso pelo árbitro Márcio Chagas. Exatamente como o juiz argentino Horácio Elizondo havia feito 10 anos atrás. Mas logo Chagas voltou atrás.
Ainda havia tempo para mais gols. Os 38, Iarley recebeu na grande área e mandou um chute em curva, no ângulo de Boeck, antes de sair para o abraço com a torcida. No minuto seguinte, os craques descontaram com Jajá em cobrança de pênalti. Aos 45 minutos, Michel sofreu pênalti e deu a chance para Adriano Gabiru, autor do gol do título do Mundial 2006, definir o placar: 6 a 3
Ao final do jogo, houve um bonito espetáculo de fogos de artifício e a entrega da taça da Libertadores aos campeões de 2006.
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