Um dos principais nomes da vitória sobre o Corinthians, pela semifinal do Brasileirão Sub-20 na quinta-feira, Léo Ortiz vê nesta competição uma chance de consolidar um trabalho que vem sendo fundamental na sua carreira. O zagueiro recuperou a confiança perdida na final da Valmir Louruz, no fim do ano passado, quando um erro seu foi determinante na perda do título do Inter para o São José, e virou capitão do time de Ricardo Colbachini. A braçadeira, inclusive, devolveu a confiança e as boas atuações de Ortiz, que somou três gols marcados, um dos artilheiros do time.
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O Inter viaja na tarde desta terça-feira, onde jogará a volta com o Corinthians às 19h15min desta quarta-feira, na Arena Barueri. Como venceu o confronto de ida por 1 a 0, o time de Colbachini pode empatar a partida ou perder por 1 gol de diferença, a partir de 2 a 1, que ainda assim garante um lugar na decisão
Como vocês esperam o jogo de volta contra o Corinthians nesta quarta-feira?
Vai ser muito complicado. Lá tem a torcida, vai ter muita gente no estádio e a pressão será muito grande. Conseguimos a vantagem de não sofrer gols em casa. Ia complicar se tomássemos, porque tem gol qualificado. Vamos ficar atentos para não tomar o gol no início, e buscar a vantagem. Nós já conversamos e vamos continuar mantendo o nosso jogo, pressionando a saída de bola. Eles devem fazer o mesmo. Precisam o resultado e vão deixar mais espaço atrás.
O pênalti para o Corinthians no fim do primeiro tempo ligou o sinal de alerta para manter a vitória no Beira-Rio?
O pênalti defendido pelo Keiller serviu de alerta. Nós não acreditávamos que eles iam empatar depois de um primeiro tempo tão bom. Daria uma murchada no nosso time no segundo tempo. E serviu para que a gente voltasse ao segundo tempo mais ligado.
Uma falha sua ficou muito evidente no fim de 2015. Como dar essa volta por cima, virar o capitão e ser um dos goleadores do time?
Acabou que a falha que mais chamou a atenção foi para cima de mim. Mas trabalhei muito nos erros que eu cometi. Ouvi bastante gente que me dizia o que melhorar, e acabei focando nos quesitos que eu deixava a desejar.
A braçadeira de capitão tem ajudado?
Sim, muito. Sei da responsabilidade. Nosso capitão era o Eduardo (zagueiro que está no profissional). Não tínhamos um fixo. Logo que começou o Brasileiro, Ricardo Colbachini me disse que eu seria o capitão fixo. Para mim foi importante para amadurecer como jogador e pessoa. Representa o grupo, e sabemos da liderança que temos de ter dentro de campo.
Nesta mesma competição, no ano passado, o Inter tinha Ferrareis, Eduardo e Andrigo, hoje todos no profissional. Time conseguiu manter a mesma qualidade?
Eu acho que não perdeu qualidade. É uma geração nova, com nomes que pouca gente conhecia. O próprio Ariel, que começou bem a taça, o Iago, que todo mundo está se surpreendendo, o Ronald, Gustavo Ramos... É uma geração nova.
Na vitória sobre o Corinthians, a zaga colorada parecia entrosada, apesar dos poucos jogos com Fábio Alemão (titular na posição é o Eriks, que estava lesionado).
O Alemão jogou o Gauchão contra gente, estava no Juventude e, quando veio, não pode ir para taça. Fizemos um ou dois jogos e estamos nos dando muito bem. Falamos muito fora de campo sobre as coisas que podem acontecer, para acostumar. Mas contra o Corinthians parecia que a gente já jogava juntos há anos.
É uma orientação da comissão técnica que você apareça como elemento surpresa na bola aérea ofensiva?
Não só eu, como Charles. Ele fez bastante gols na taça subindo para bola parada ofensiva. Tenho boa estatura, é uma opção diferente, surpresa no ataque.
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