Depois do que se viu neste domingo na derrota por 1 a 0 para o Santa Cruz, a quinta em seis jogos no Campeonato Brasileiro, a demissão de Argel até demorou. Imaginei que seria anunciada no vestiário. Ficou para um pouco depois, no hotel.
Agora o Inter tem de encontrar um treinador que tope assumir por seis meses. Tem eleição no fim do ano. A atual direção não tem como garantir contrato longo. Que a decisão do novo treinador não passe apenas pelos medalhões. Nem se eles toparem mandato tampão casado com uma eventual reeleição de Vitorio Piffero.
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Que não pense na lógica de mais do mesmo. Que o Inter busque um novo perfil, com ênfase tática, mais conectado com os novos rumos e menos estilo de dono do mundo. A chave do vestiário não precisa ser só do treinador.
Mano Menezes seria um "medalhão" atualizado, que estudou na escola da UEFA em Portugal quando ficou desempregado, no ano passado. Está preocupado em evoluir e aprender. Mas duvido que aceite, até em razão de sua briga com Piffero.
Antônio Carlos, do Juventude, é um bom nome. E daí que não é famoso?
Enfim: que o Inter abra o seu leque de opções. O próximo técnico terá muito trabalho pela frente.
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