O Inter foi mal. Em nenhum momento controlou o Flamengo. Nunca esteve perto de fazer gol e passou a noite sem somar uma chance vívida de gol sequer.
Não criou. Seijas ficou quase sozinho nesta tarefa, já que Anderson o deixou na mão. Bem marcados, eles pouco contribuíram. O Inter foi espaçado, no losango (pior) e no 4-2-3-1 (pouco melhor). Foi confuso. Estático.
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Quantas vezes um volante passou a linha da bola? Artur, desde que foi para a reserva e retornou só pela lesão de Geferson, perdeu confiança. Os adversários já sacaram: feche os lados do time de Argel, e a saída de bola complica.
Muriel foi o melhor em campo, o que diz tudo. O Inter parou, colocando em dúvida a evolução do time a partir do hexa gaúcho, especialmente no aspecto defensivo: só um ponto em 12 disputados. Vai para o Gre-Nal com mais obrigação de vencer do que o Grêmio.
Descompromisso
Anderson foi um caso à parte negativo em Cariacica. Não é culpa dele ser escalado, mas sua presença em campo é quase um desrespeito aos seus companheiros.
Acima do peso e sem ajudar na marcação, Anderson foi um peso para o time. Um meia não pode viver de duas arrancadas por jogo. Nem a Messi se permite tal comportamento no futebol de hoje.
O volante William Arão jogou solto, garantindo vantagem numérica quase sempre no meio-campo ao Flamengo. E o compromisso coletivo?
*ZHESPORTES