Time da zona norte da Capital, quase 103 anos de vida, o São Jose tem cerca de 3 mil torcedores na Capital, segundo o executivo João Lock. São simpatizantes declarados do clube, mas a maioria vive no futebol com a paixão dividida, são fãs igualmente de Grêmio ou Inter.
Os sócios, que usufruem de piscinas, salões de festas e canchas de bocha no Passo D’Areia, não passam de 1,1 mil. Há um projeto para chegar a 3 mil os no final do ano. Um novo plano foi lançado. Os cem primeiros novos sócios não pagarão joia, só R$ 90 por mês e ainda receberão ingressos para os jogos em casa e um seguro de vida. Participarão ainda de um sorteio de títulos de capitalização.
Lock está otimista. Em 2015, vendeu 1 mil camisas do time. Nos quatro primeiros meses de 2016, já foram mais de 1 mil. Ele acha que o bom momento do time fez o torcedor aparecer mais.no zequinha.
Quando nasceu, em 2011, o gramado sintético do São José recebeu duas estrelas da Fifa – idênticas às da Arena da Baixada, do Atlético-PR, em Curitiba. A falta de manutenção entre 2013, 2014 e 2015, ao custo anual de mais de R$ 20 mil, transformaram o piso do Passo da Areia, segundo especialistas.
O espaço não obedece mais ao padrão Fifa. Fosse de grama natural, seria classificado como “careca”. Antes de vencer o São José, em março, os atletas do Veranópolis decidiram calçar tênis de futebol society e não as tradicionais chuteiras de travas de borracha – que prejudicam o chute, o passe e o drible.
Caso chova na hora do jogo contra o Inter, amanhã, o gramado ficará ainda mais rápido, a bola deslizará muito. Mas como a drenagem é excelente, a umidade desaparecerá rapidamente, caso a chuva não seja contínua.