A Guarda Popular, maior organizada do Inter, enviou nota oficial a ZH em que nega que Hewerton Apratto, o Bóris, preso suspeito de participar de um arrastão no bairro Bela Vista, seja líder da torcida.
Héverton tem cadastro junto ao Ministério Público como integrante da organizada. Mais de uma fonte com largo trânsito entre as organizadas do Inter disse a ZH que ele exerce papel de liderança na torcida.
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Confira a nota oficial na íntegra:
O núcleo da Guarda Popular, através desta nota, vem a público após recentes publicações mentirosas da imprensa sensacionalista, prestar os seguintes esclarecimentos:
Ao contrário do que afirmaram algumas matérias irresponsáveis que, na ânsia de tentar criminalizar as torcidas, não procuram a informação correta antes de publicar inverdades, afirmamos que Hewerton Apratto não é e nunca foi "coordenador" da torcida. Inclusive, desconhecemos este papel de coordenador, o qual jamais existiu em nossa estrutura.
É importante deixar claro também que Gilberto Viegas, desde seu afastamento após incidentes, não representa a torcida e não faz mais parte de nossas lideranças.
Mais veementemente ainda, repudiamos qualquer tentativa de insinuação que relacione o nome de Hierro Martins com nossa torcida, visto que o mesmo é considerado até "persona non grata" na Guarda Popular e, inclusive, recentemente criou seu próprio grupo na tentativa de voltar a frequentar o Beira-Rio, grupo este que não temos qualquer relação.
A Guarda Popular repudia qualquer tipo de violência e sempre teve como objetivos únicos o apoio incondicional ao Inter e nossa tradicional festa na arquibancada, sendo o coração do Gigante.
Após longo debate e reflexão, a Guarda Popular vem se reestruturando internamente no sentido de voltar a ter sua liderança no sistema de Núcleo, mais democrático e como funcionava a torcida em sua fundação.
Esta mudança também visa evitar o acúmulo de poder nas mãos de uma só pessoa, sendo um rumo pacificador e que facilita a participação de todos.
Assim sendo, não podemos de forma alguma aceitar que nos imponham rótulos ou tentem nos criminalizar, disseminando inverdades de maneira tendenciosa e irresponsável. Não é de hoje que veículos de comunicação de todo o país perseguem insistentemente as torcidas com suas matérias mentirosas. Sabemos de suas verdadeiras intenções: transformar os estádios de futebol em verdadeiros teatros.