O ex-vice-presidente de futebol do Inter Roberto Siegmann ainda não tem um futuro definido dentro do clube. O antigo dirigente, que tirou um período fora do Conselho Deliberativo, não decidiu se tentará voltar ao Conselho Deliberativo. Siegmann revelou "preocupação" com a "crise ascendente" no clube.
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Como o senhor analisa o atual momento do futebol do Inter?
Com muita preocupação porque a crise é ascendente desde a posse do presidente Vitorio Piffero.
O que mais lhe preocupa?
O futebol como um todo e a ausência de direção. As pessoas que antes estavam unidas, em 2010, não estão mais. Está cada um para um lado e o presidente está sozinho.
O senhor pretende voltar ao Conselho Deliberativo?
Tem eleição no fim do ano, estou avaliando. Lamento muito que o Inter tenha se esfacelado por causa dos grupos políticos. Hoje, toda a decisão do Conselho Deliberativo ocorre em bloco, ninguém tem autonomia para votar com independência. Mesmo quem tem qualidades individuais se subordina aos grupos. Fui conselheiro por 28 anos. Esse modelo atual, no qual funciona o Conselho do Inter, foi evoluindo. Está muito ruim agora, as pessoas não falam mais, as reuniões são silenciosas, e há uma manipulação na direção do pensamento do Conselho. Há muito tempo o presidente do Conselho apenas faz eco à presidência do clube ou presta serviços ao presidente do clube.
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