Réver inicia neste domingo, diante do São Paulo-RG, no Beira-Rio, uma nova sequência como titular do Inter. Ao menos, é o que espera. Viver no Inter algo que conseguiu no Atlético-MG: regularidade. Um levantamento feito por Zero Hora aponta que o zagueiro, após um ano no Beira-Rio, não conseguiu enfileirar uma série de mais que meia dúzia de jogos. Sua maior continuidade entre os 11 iniciais se deu entre 30 de setembro a 1º de novembro do ano passado: foram seis jogos, um pela Copa do Brasil e outros cinco pelo Brasileirão. A sequência já tinha Argel Fucks como treinador.
Nos bastidores, os mineiros colocam dúvida, até mesmo, a carreira de Réver. Os 31 anos completos em janeiro seriam definitivos para o camisa 3 não conseguir retomar os melhores momentos dentro de campo. Réver sofreu duas cirurgias nos tornozelos e, com isso, teve um 2014 muito aquém do ano anterior, quando foi um dos expoentes da campanha vitoriosa do Atlético-MG na Copa Libertadores. Quando estreou pelo Inter, em 7 de fevereiro, contra o Novo Hamburgo, mostrou-se um zagueiro lento, sem tempo de bola e antecipação.
Leia mais:
– Réver é um dos melhores zagueiros que eu já tive oportunidade de trabalhar, mas já se sabia que seria difícil ele voltar a ser o jogador que conhecemos por conta das lesões no tornozelo – apontou Bernardo Motta, assistente do departamento de futebol do Atlético-MG.
O jogador se defende. Avalia que precisava de uma boa pré-temporada e de um trabalho de reforço muscular para deixar o departamento médico de tempos em tempos. As intervenções fizeram com que estivesse em campo pelo Atlético-MG em apenas 12 jogos em 2014 – sete pelo Brasileirão, um pelo Mineiro, três pela Libertadores e um pela Recopa Sul-Americana. Pelo tempo parado, perdeu passa muscular, explosão e força.
– Estou 100%. Meu desafio agora é manter a regularidade e conquistar a confiança do Argel, mas, principalmente, do torcedor. Quero mostrar meu valor com a camisa do Inter – disse Réver.