Quem chegava para acompanhar o treino do Inter na tarde desta quinta-feira deparava-se com um forte aparato de segurança. Dois carros da Brigada Militar, um da Polícia Civil e outro de uma segurança privada estavam no CT Parque Gigante por prevenção às ameaças de protesto da torcida.
Isso porque um dos líderes de uma torcida organizada do clube convocou os colorados via Twitter para irem até o local onde acontecem os treinos dos jogadores. Apesar de o protesto ter acontecido na reunião do Conselho Deliberativo, na noite de segunda, o Inter manteve o reforço da segurança.
O presidente Vitorio Piffero era o alvo dos torcedores, que chegaram a queimar uma bandeira com o rosto do dirigente.
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Enquanto a Brigada Militar permaneceu no pátio onde somente os atletas têm acesso, a Polícia Civil fazia rondas no local. O veículo da vigilância ficou na entrada do CT Parque Gigante, junto à cancela de entrada do centro de treinamento.
A reportagem fez contato com a direção do Inter, mas não obteve retorno.
Em campo, o grupo se reapresentou após o empate em 1 a 1 com o São Paulo-RG, no Beira-Rio. Após uma atividade na academia, os titulares da partida no final de semana apenas correram. Já os reservas, trabalharam com Argel , em uma atividade de toques curtos. Fernando Bob e Anderson, que não estiveram à disposição no domingo, não treinaram com o grupo e seguem como dúvida para a próxima rodada do Gauchão. O camisa 8 deve treinar na quarta-feira sob os cuidados do coordenador de preparação física, Élio Carravetta, e tem chance de retornar ainda nesta semana.
Após a segunda-feira de folga, o Inter inicia a semana de preparação para enfrentar o Lajeadense, no domingo, em Lajeado. O time de Argel está na quinta posição, com 16 pontos.
*ZERO HORA