Se tudo ocorrer como os médicos do Inter esperam, em mais duas semanas Rodrigo Dourado será visto ao lado do coordenador de preparação física Élio Carravetta em trabalhos de retreinamento físico no CT do Parque Gigante. Serão arrancadas, fortalecimento muscular e exercícios na caixa de areia. Por enquanto, o volante tem de tratar da lesão no adutor da coxa direita, originada no amistoso da seleção brasileira olímpica contra a Nigéria, com sessões diárias – e em dois turnos – de fisioterapia.
A contusão de Rodrigo Dourado inspira cuidados. Os médicos a classificam como de grau intermediário. O camisa 13 ainda sente dores e pequenas fisgadas na região da virilha. E, por isso, tem no descanso o principal aliado nesta semana. Dourado havia começado a partida da última quinta como titular do técnico Rogério Micale. Sentiu o adutor e deixou o campo antes do final da derrota para o time africano por 1 a 0. O médico do Inter, Guilherme Caputo, que também servia a seleção, prestou o primeiro atendimento ao atleta. Pela experiência, sabia que a fisgada tiraria o titular de Argel Fucks de atividade.
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– Vamos pedir para a CBF a dispensa do Caputo. Ele estava Belém quando o Valdívia se machucou (o meia torceu o joelho e rompeu o ligamento cruzado). Agora foi o Dourado – diverte-se o médico Mateus Falcão. – Brincadeiras à parte, esse período do tratamento, com fisioterapia, é para reduzir o hematoma, a analgesia, como falamos na medicina. Não faz exercício com peso, musculação ou aeróbico – completa Falcão.
Na próxima segunda-feira, Dourado terá autorização para correr na esteira ou pedalar na bicicleta da academia do CT do Parque Gigante. Sem dores, deve ser liberado para o trabalho de estímulos musculares. Pouco peso. Apenas para manutenção da massa magra e manutenção física.
– Tudo indo bem, intensificamos a questão muscular e ele pode estar com o Élio (Carravetta) em no máximo 15 dias. O histórico de lesões do Dourado não é extenso. Uma cirurgia de menisco, apenas. Musculares, pouquíssimas. Ele é focado, segue à risca o tratamento e o que lhe é pedido – diz Mateus Falcão.
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