Segundo a coluna apurou, o Inter só tratou com o Esporte Interativo (EI) acerca dos direitos de transmissão em canal fechado a partir de 2019, quando se encerra o contrato tipo “pacote completo” da Globo, que inclui TV aberta, fechada (SporTV) e PPV. Nesse caso – acerto com o EI até 2024 – haveria sensível redução de exposição, refletindo nos patrocinadores, na medida em que apenas Santos, Bahia e Atlético-PR assinaram (por enquanto) com o canal do Grupo Turner, dos EUA.
Os jogos do Inter só entrariam na grade do EI quando enfrentasse essas equipes. Não há negociação em andamento entre Globo e Inter para TV aberta ou fechada. A Globo pretendia abrir diálogo, mas adotou postura de recolhimento ao identificar pouco interesse colorado.
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É o cenário atual, sujeito ao dinamismo das negociações, que podem mudar de rumo com um telefonema. O certo é que, neste momento, Inter e Globo estão distantes. Na segunda-feira, uma reunião do Conselho Deliberativo colorado analisará o tema, convocada pelo presidente do colegiado, Mário Sérgio Martins, a pedido do presidente Vitorio Pifferio: o novo contrato dirá respeito a outra gestão, então é preciso aval.
O mercado ferve. São dezenas de milhões em jogo. O Grêmio negocia com EI e Globo. Há quem diga que está mais perto da Globo, pacote completo, em ótimas condições. Romildo Bolzan não confirma nada. O São Paulo namorou o EI, mas seus patrocinadores pressionaram pela Globo, de olho na vitrine infinitamente maior. Seus dirigentes levaram luvas de R$ 60 milhões globais e fecharam por R$ 500 milhões para a TV fechada, ao longo do período.