O Inter busca explicações para as três quedas de energia elétrica ocorridas no Beira-Rio na partida de quarta-feira – um antes e outros dois durante o primeiro tempo da partida entre Inter e Veranópolis. Reuniões no Beira-Rio, nesta quinta, buscaram entender o que houve durante a operação da partida. Até agora, nenhuma resposta foi obtida.
Além do fornecimento de energia oriundo da subestação Menino Deus, que atende ao estádio e que foi construída para a Copa do Mundo, dois geradores deveriam manter o Beira-Rio iluminado, bem como acionar as luzes de emergência do estádio. Contudo, não foi possível que os refletores permanecessem ligados no período das 19h às 20h pois, os geradores, não estavam em operação.
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– Não sei dizer (o motivo de não ter funcionado). Para nós, foi uma surpresa. Disse isso, ontem (quarta) e reafirmo isso hoje (ontem). Tentei ligar a UPS (nobreaks, aparelhos que têm como utilidade manter a energia diante de eventuais quedas). Não funcionou. Fui direto, em operação manual, para a segunda rede, e a restabeleci em oito minutos _ apontou o vice de Patrimônio do Inter, Emídio Ferreira.
O Inter nega que as falhas tenham origem a partir da montagem da estrutura para o show dos Rolling Stones, dia 2 de março. Mas assume que, há cerca de uma semana, a empresa alemã responsável pela manutenção dos geradores esteve no Beira-Rio. A revisão das peças dos equipamentos, instalados junto ao Portão 3, foi feita.
A CEEE, por meio de sua assessoria de imprensa, defende que o problema é, inteiramente, no Beira-Rio, uma vez que não houve registro de queda de energia na Avenida Padre Cacique, no bairro e, tampouco, na subestação Menino Deus. Não é a primeira falha de energia no Beira-Rio desde que reaberto, em 2014, após a reforma. Em setembro de 2014, o jogo entre Inter x Coritiba foi paralisado por 17 minutos devido à falta de luz.