Após o treino do Bayer Leverkusen, na manhã desta terça-feira, em Championsgate, o lateral-esquerdo brasileiro Wendell foi o mais procurado pelos torcedores alemães e mexicanos que pediam autógrafos e selfies com os jogadores. Sem o mexicano Chicharito Hernández, que foi poupado do trabalho, o ex-jogador do Grêmio foi atencioso com todos. Wendell atendeu Zero Hora e Rádio Gaúcha. A seguir, os principais trechos da entrevista:
Ernando projeta partida difícil contra o Bayer Leverkusen e elogia Chicharito: "Acima da média"
Você parece ser um jogador muito admirado pela torcida do Bayer.
Eu gosto desse carinho. E fico feliz de ser admirado e que possa tratar a todos do mesmo jeito que tratei agora.
Como é o "efeito Chicharito" junto aos torcedores mexicanos que estão aqui para assistir à Florida Cup?
Estamos perto do México aqui. Chicharito, no México, é como o Neymar no Brasil. Ele é um jogador muito importante para nós, é um cara mundialmente conhecido. Ele tem jogado de centroavante mesmo no Bayer. Finaliza muito bem. E tomara que a torcida mexicana nos apoie em peso e que possamos sair com a vitória.
Aránguiz chegou ao Bayer e se lesionou. O que se espera dele no Bayer?
Sabemos que ele vai nos ajudar muito. A expectativa em cima dele é muito grande. Todos esperam muito do Aránguiz. Todos querem ver o futebol que ele mostrou no Brasil.
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O Inter está em começo de temporada, enquanto que o Bayer está em meio a sua temporada 2015/2016. Haverá uma vantagem física do Bayer em campo?
É verdade que há essa diferença, mas o Inter tem um grande time, com ótimos jogadores. Estamos em ritmo de competição. Queremos ganhar sempre. Viemos para ser campeões, mas também preparar o time para o Campeonato Alemão.
Você passou informações ao treinador Roger Schmidt sobre como atua o Inter?
Não passei nada. Ele ainda não me perguntou sobre o Inter, apenas como jogava o Santa Fe (jogo de estreia do Bayer na Florida Cup, vencido pelos alemães por 1 a 0). Mas o Inter tem nomes como Sasha, DAlessandro, Vitinho. Do meio para a frente é um time muito perigoso. Os times do Argel sempre vibram bastante.
Você tem acompanhado o seu ex-clube, o Grêmio?
Ih, direto. Acompanho direto. Estou sempre conversando com o Ramiro e com o Luan. Estou torcendo muito e, se um dia eu voltar para o futebol brasileiro, será para jogar no Grêmio, que é o único time para o qual eu torço
Logo que você chegou ao Bayer foi vítima de um ato de racismo por torcedores da Lazio, durante uma partida, na Itália. Como está a situação agora?
Na Alemanha nunca houve problema. Na Itália, sim. Não escutei na hora a ofensa. Isso eu deixo para trás. É coisa de meia-dúzia de pessoas. Está superado. Todos vivemos no mesmo mundo.
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